sábado, 7 de março de 2015

EU


Quantas vezes já pensei em escrever sobre o que me vai nos pensamentos. Dar-me a conhecer um pouco mais, as minhas dúvidas, as minhas certezas, os meus medos.
Sempre quis algo mais do que tive, sempre fui uma pessoa insatisfeita porque acho que todos deveríamos ter mais do que temos (não em termos materiais, mas sim, em termos emocionais). Sempre achei que para ser feliz não era preciso muito, basta amor e respeito.

A minha vida podia ter sido bem diferente, se me tivesse acomodado, mas para mim isso não era vida, era sobreviver numa sociedade do politicamente correcto. Nunca sonhei em casar e ter uma grande festa, daquelas de encher o olho e o estômago também. Muitas pessoas me perguntam porque nunca casei e eu respondo "nunca conheci o homem com quem valesse a pena acordar todas as manhãs ao meu lado", mas já o conheci. Podia ter sido mãe, mas não o fui e hoje penso, ainda bem, porque eu nunca daria asas para o meu filho voar, tal seria a protecção.


Sei que tenho uma personalidade forte, um feitio terrível, mas quem sabe levar-me, leva uma boa amiga, porque quando sou amiga, sou mesmo amiga! Conhecidos tenho muitos, amigos tenho poucos e ainda bem que assim é.

Ao longo dos anos fui-me conhecendo melhor, fui crescendo e cresci mais nestes últimos 12 (quase 13 anos). Foi nesses últimos anos que mudei muito, que aprendi que a vida é rápida, que perdemos os nossos pilares. Se é doloroso? É muito doloroso, é doloroso ver os últimos minutos de vida de um pai. Aí apercebemo-nos que os pais morrem, aqueles pais que nos protegeram, que nos amam, que nos deram vida, um dia vão-se embora e o que fica são as recordações, os bons momentos, o quanto nos amam, porque depois disso somos atirados para a selva e temos que lutar para viver. Choramos, rimos, mas acima de tudo lutamos.

Talvez seja por isso que nem todos me entendam, sinceramente, já me preocupei com isso, agora quero que se lixem e principalmente que não me chateiem.

Dizem que sou ingénua, eu acho que não sou. Sou apenas uma mulher que acredita que as pessoas são verdadeiras, infelizmente não o são, mas eu sou e sempre fui.

Esta sou eu, sem máscaras, de carne e osso, sensível e acima de tudo amiga.

2 comentários:

  1. És minha amiga em modo virtual, via feicebuque. És um ser humano de uma sensibilidade como poucos de nós temos. És um dos principais amigos meus, com quem mais interago, mas apenas online. És uma personalidade que aprendo dia após dia a gostar um pouco mais todos oa dias.

    És um ser igual a mim. Ressalvando que eu sou Doce Anais no masculino... Obrigado pela honra que me dás por termos e mantermos esta nossa amizade.

    Beijim! ;-)
    Giuseppe

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    1. Meu caro Doce Anaïs Masculino,

      Muito obrigada pelas tuas palavras. Achei que já era tempo de me dar a conhecer mais um pouco, mostrar a minha sensibilidade. Gosto de interagir contigo, talvez porque tens o mesmo sentido de humor que eu, acredita que isso é muito importante para mim.

      Beijo Doce para ti Doce Anaïs masculino

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