O medo acompanha-me, pode ficar escondido num adiamento, mas sei que ele volta e quando volta é mais forte ainda.
Sozinha com o meu medo penso em deitar-me numa cama vazia, fria, sem qualquer abraço (como me iria fazer bem esse abraço), sem qualquer calor. Fico eu e o medo, deitados à espera de adormecer, de poder sonhar com algo bom, ao menos que no sonho esteja sem medo, sem fragilidades.
A solidão vai pesando, dia para dia, cada vez mais pesada. Já nem ouso em sonhar que um dia estaremos juntos, isso seria iludir-me e estou cansada de ilusões. Talvez esteja cansada de muita coisa quotidiana, talvez por isso deixe andar e contentar-me com algumas horas (poucas) de felicidade. Mas será que não mereço mais que umas horas? Posso estar a ficar exigente demais sem nunca o dizer.
O presente é este, medo e horas de felicidade. E o futuro? O futuro será com medo, por isso, vivo o presente sem pensar no futuro.
Diz-se que quando não conseguimos dormir quando era suposto, a meio da noite quando aquela sensação de sono desaparece e ficamos numa espertina danada... é porque estamos acordados nos sonhos de alguém.
ResponderEliminarHá já muito tempo que as minhas noites são passadas em solitário. E ultimamente não consigo dormir depois das 6 da manhã. Às vezes até depois das 5 e meia... E o que me chateia é que às tantas no sonho de outra pessoa posso estar mesmo, mesmo a dormir bem que nem um anjo e em conchinha!... ;-)
Beijim! ;-)
Giuseppe
Tantas noites assim passo.
ResponderEliminarNa esperança de ter um sinal que me faça renascer .
Kiss