quinta-feira, 24 de maio de 2012

...


9 comentários:

  1. Amei o seu espaço!
    Imagens e bom gosto que é uma marca sua presente em tudo.
    Seguindo para emprestar...rsrsrs
    Beijos querida.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada SenhoraLúcifer...fico contente que do outro lado do Atlântico alguém me leia...

      Beijos Doces

      Eliminar
  2. Amei o seu espaço!
    Imagens e bom gosto que é uma marca sua presente em tudo.
    Seguindo para emprestar...rsrsrs
    Beijos querida.

    ResponderEliminar
  3. Passei aqui e adorei o seu espaço!
    Lindo e com o seu bom gosto.
    Beijos querida.

    ResponderEliminar
  4. Gosto muito deste post é especial para mim...Beijo!

    ResponderEliminar
  5. As vezes não sao precisas palavras mas actos.

    Skin 'n Under

    ResponderEliminar
  6. É no silêncio das palavras ou na presença de um olhar que as palavras perdem o lugar e tudo é dito. Costuma-se disser que o olhar é o espelho da alma. É nele que os mais íntimos segredos são revelados. Nunca me enganou, pena que para algumas pessoas, as palavras, as bonitas palavras tenham mais peso.

    Como sou um apaixonada pela poesia, deixo dois poemas que gosto particularmente e talvez completem o que falta ou não.

    Chove. Há Silêncio Chove.

    Há silêncio, porque a mesma chuva
    Não faz ruído senão com sossego.
    Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva
    Do que não sabe, o sentimento é cego.
    Chove. Meu ser (quem sou) renego...

    Tão calma é a chuva que se solta no ar
    (Nem parece de nuvens) que parece
    Que não é chuva, mas um sussurrar
    Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.
    Chove. Nada apetece...

    Não paira vento, não há céu que eu sinta.
    Chove longínqua e indistintamente,
    Como uma coisa certa que nos minta,
    Como um grande desejo que nos mente.
    Chove. Nada em mim sente...

    Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"



    O Silêncio

    Quando a ternura
    parece já do seu ofício fatigada,

    e o sono, a mais incerta barca,
    inda demora,

    quando azuis irrompem
    os teus olhos

    e procuram
    nos meus navegação segura,

    é que eu te falo das palavras
    desamparadas e desertas,

    pelo silêncio fascinadas.

    Eugénio de Andrade, in "Obscuro Domínio"

    beijinhos

    ResponderEliminar