Depois o restante que tinha vestido desapareceu do meu corpo, fiquei nua sobre a cama. A boca de J apoderou-se do meu corpo, de todo o meu corpo, que boas sensações as que senti.
Ficamos assim um tempo, não posso dizer muito porque nestas alturas o tempo é sempre pouco, as suas mãos e a sua boca descobriam o meu ponto de maior prazer. Senti o frio da fruta, senti a sua boca a comer a fruta que tinha passado pelos pontos de maior prazer. Depois o chantilly que foi colocado nos meus pontos estratégicos (fica para vocês imaginarem).
Paramos por uns minutos, fumei um cigarro, J fumou um charuto, fumamos à janela com uma vista maravilhosa sobre o rio Tejo. Encomendámos o jantar, uma coisa leve porque a noite prometia e uma garrafa de vinho, que sabe sempre bem numa noite de calor.
Enquanto jantavamos fomos falando de coisas absolutamente normais e rindo, felizmente ambos gostamos de rir.
A sobremesa foi o normal, os nossos corpos mais uma vez. Ali naquele quarto não havia crise, não havia chatices, só havia troca de prazer.
O café foi igual à sobremesa, dois corpos num só, dois prazeres transformados num só.
Nos intervalos, lá iamos nós para a janela, agora raros eram os carros que passavam. Já devia ser tarde, para os outros porque para nós ainda era cedo, muito cedo, muito havia a fazer.
Os nossos corpos teimavam em ser um, foram durante muito tempo. O tempo para ficarmos cansados e adormecermos colados um no outro.
Acordei com as mãos de J a percorrer novamente por mim, como se da primeira vez se trata-se.
Amanheceu, a primeira e ultima noite estava a terminar. Aquela noite que vai ficar sempre guardada na minha memória, desejando que não fosse a ultima, mas sim a primeira de muitas.
P.S. - Todos os pormenores são para vocês imaginarem
Até me assustei, pensei que era eu.
ResponderEliminarBeijos do ... J
hmmmmmmm
ResponderEliminarObjectivo e tesudo, gosto assim!
ResponderEliminarBjs