quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

À tua espera

Quando estás longe, espero ansiosamente por uma notícia tua.
 Espero receber a notícia que vens amanhã, de nos beijarmos, de nos abraçarmos, de nos amarmos, das nossas conversas, das nossas gargalhadas.
De estarmos juntos, nem que seja uma noite, onde as horas, os minutos, os segundos, são vividos intensamente. 
De jantarmos na cama, porque o quarto de hotel não tem mesa e não queremos perder tempo em descer para o restaurante.
De me acordares durante a noite, só porque me vês reflectida no espelho, nua e a dormir. Digo-te sempre para me deixares dormir, porque estou cansada e que no dia seguinte é dia de trabalho (eu sei que sou parva, mas o sono é uma batalha, a qual não consigo vencer).
 Pela manhã acordas-me com beijos e carícias, acordas-me como gosto. Depois aproveitamos mais uns minutos intensos, muito intensos. 
Sim, porque é dia de trabalho para os dois e tu tens que ir para o aeroporto, para partires novamente, sabe-se lá para onde e por quanto tempo, é quando te peço para teres cuidado contigo.
Vens cá, apenas por uma noite, para a Nossa Noite. Onde não existe mais ninguém, a não sermos só nós.
Gosto que venhas cá. Gosto da Nossa Noite. Gosto de te sentir. Gosto dos teus beijos. Gosto das tua carícias. Gosto do que fazes para me sentir única e especial.

Quando voltas? Tenho saudades tuas...Vem, nem que seja uma noite...

2 comentários:

  1. A ausência, a distância por vezes traz-nos (mais) saudades.

    Beijo[ta]

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Já tenho o "doutoramento" nas ausências, nas distâncias. Como portuguesa que sou, as saudades estão sempre presentes.

      Beijo Docinho

      Eliminar