domingo, 17 de março de 2013

A Noite

Nessa noite, olhas-te para mim e disseste "despe-te, hoje quero apreciar-te".
Despi-me lentamente, para que pudesses apreciar-me como desejavas. Sentia os teus olhos em mim, eles deitavam um sorriso. Sabias que eu não me sentia à vontade quando olhavas assim para mim e isso dava-te mais tesão.
No fim, quando acabei de me despir, comecei a caminhar para ti. Disseste para eu parar, ainda não podia dirigir-me a ti, hoje querias observar-me com mais atenção. Pedi que me vendasses, assim não via os teus olhos. "Hoje não, hoje vais ver-me a observar-te" - foi a tua resposta.
Permaneci em pé à tua frente, demorou uns minutos a tua observação, até que disseste "vira-te de costas". Virei-me de costas, mais uns minutos...Quando subitamente me agarras-te, mordeste a minha orelha e disseste-me "hoje ainda vai ser melhor". Sorri e ao mesmo tempo arrepiei-me. Senti que o que dizias era verdade, hoje ainda ia ser melhor.
As tuas mãos apertavam a minha pele, eu soltava um pequeno grito quando não aguentava a dor. As tuas mãos pararam no meu peito. Amachucas-te, apertavas os meus mamilos, sabias que me dava prazer, que era o suficiente para ouvires os meus gemidos.
Continuavas com a tua mão no meu peito e outra no meu sexo. Sabias que já estava húmida, os teus dedos percorreram-no e penetraste com os dedos.
Queria tocar-te, queria sentir na minha mão o tamanho da tua tesão. Não me deixaste, naquele momento não. Fiquei quieta como mandas-te.
De repente, viraste-me para mim e deste um beijo sôfrego, correspondi ao beijo sofregamente. As minhas mãos tocavam o teu corpo, quando me disseste para parar. 
As tuas mãos fizeram pressão para que me baixa-se, sabia o que querias. A minha boca recebeu a tua tesão, a minha mão ajudava, como era bom sentir-te assim, como era bom receber-te todo na minha boca.
Caímos na cama, senti a tua língua a percorrer o meu corpo, a entrar em mim, até que foi a tua vez de me receberes.

Deste-me um abraço e um beijo carinhoso, apesar da nossa respiração ofegante. 
Ficamos uns minutos assim. Até que recomeçamos de novo, desta vez recebi-te inteiro, grande, duro. Foi assim até não aguentarmos mais.
Cansados, adormecemos nos braços um do outro.

Tinhas razão, esta noite foi diferente, tivemo-nos como nunca nos tivemos...



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