Descansas sobre o meu corpo, à espera que eu seja o teu porto seguro. A tua mão agarra-me para que eu não fuja. Eu não fujo, não saio daqui, apenas não sei se serei mesmo um porto seguro para ti.
Por vezes sou uma tempestade, daquelas bem fortes, em que as ondas são gigantes, o vento é forte, a chuva é intensa, daquelas em que o céu está negro de fúria, com raios e trovões ensurdecedores. E nessas alturas, não sou um porto seguro para ninguém, nem para mim.
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