Hoje decidi falar um pouco de mim, não muito, só algumas coisas.
Nasci em Lisboa, ainda na década de 60, filha única, sobrinha única, neta única. Claro, muito mimada, mas não daquelas mimadas irritantes. Os amigos dos meus pais passavam a vida a "pedir-me emprestada" e eu lá ia feliz da vida.
Cresci, tornem-me mulher, com as minhas virtudes e defeitos (muitos para alguns). Aprendi a ser independente economicamente. Aprendi a ser mulher, não daquelas que se dizem que são super mulheres porque essas não existem, mas uma mulher normal.
Fui irmã já adulta e essa foi a minha maior alegria. Aprendi a entender as crianças, que são puras no seu amor, que é um amor sem fim, o seu crescimento é fascinante. O meu irmão deu-me a conhecer esses sentimentos, até então adormecidos em mim.
Não tive filhos porque não calhou, nunca pensei em produção "independente", sempre achei que uma criança precisa de um pai e criar uma criança sozinha não é fácil. Mas é a única coisa de que me arrependo, o de não ter sido mãe.
Não gosto de hipocrisia, é das piores coisas que o ser humano pode ter. Não sou politicamente correcta, tento não o ser, nem no meu emprego. Por vezes sou bruta a dizer as coisas, eu sei que sou, mas para quê ser meiga com pessoas que não merecem?
No fundo o meu lema é "não me chateiem".
Será que foi a Nossa Senhora de Fátima que te abriu a cortina? :o) continua gostei :o)
ResponderEliminarHL
bjo
Nem me lembrei que era 13 de maio, também não importa porque não sou católica (como uma das minhas avós dizia, sou moura).
EliminarQuem sabe não continue :)
Beijo Doce
é por isso que gosto de ti.
ResponderEliminarbeijinho
Gira, és uma querida :)
EliminarBeijinho Docinho