Era uma noite quente, daquelas noites que custa respirar.
Ela estava deitada na sua cama, nua por causa do calor. Fechou os olhos para dormir, precisava de descansar.
Os olhos e os pensamentos teimavam em não a deixar dormir. Os pensamentos andavam que nem loucos, não paravam, queriam sair da sua cabeça. Os seus olhos faziam companhia aos pensamentos. Tudo o resto dormia.
O corpo repousava sobre os lençóis que tanto gostava. Lençóis brancos e de algodão, frescos para uma noite calor.
Os pensamentos traíram-na, foram buscar quem não queria. Ele insistiu em acomodar-se a seu lado. As suas mãos tocavam na sua pele, muito ao de leve, ela sentia um arrepio. Um arrepio que não queria, não achava que fosse a altura para o sentir. Mas o arrepio juntou-se aos pensamentos e tomaram conta dela.
A noite foi longa, a manhã não chegava. O quente da noite não arrefecia.
Mais longa quando é só pensamento
ResponderEliminarCurta demais quando é realidade...
Na realidade parece um segundo, no pensamento uma eternidade...
EliminarFiquei com a suspeita de que as mãos não eram as mesmas na realidade e na imaginação. Acontece... mas pode ser só a minha interpretação. O texto pode prestar-se a essa dúvida. De qualquer modo, nada de mais. A vida é assim.
ResponderEliminarBeijim! ;-)
Giuseppe
Talvez a história continue...Depois saberás quais as mãos que ela queria.
EliminarBeijo Doce