Vieste do nada. Entraste no meu pensamento, tocaste o meu corpo. Beijaste-me como se nunca tivesses beijado alguém.
Viraste-me para o espelho para eu ver as tuas mãos. Beijaste-me o pescoço, a nuca, o cabelo enquanto as mãos me descobriam. Arrepiaste-me...Sempre com o espelho à frente...
Quis virar-me, não me deixaste, querias que eu visse como reagia a ti. As minhas mãos estavam presas pelos teus braços, não podiam percorrer o teu corpo, sentir a tua pele, hoje era eu a vítima da tua exploração pelo meu prazer egoísta.
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