quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Deitada sinto o teu olhar, como sinto a tua mão antes de me tocares. Vejo os teus olhos a clamarem por mim, pelo meu corpo,  pela minha pele. Sinto-te mesmo longe, não me perguntes porquê, sei que te sinto.

Vejo os nossos finais de tarde, as nossas noites,  as nossas manhãs, sempre que acordo sozinha na minha cama e não na nossa cama.
A nossa cama como tu disseste. A cama que nos conhece, que nos ouve, que nos sente. É ela a única testemunha dos nossos momentos, do nosso prazer. Como gostava de nunca sair de lá.




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