Pela manhã recebo uma mensagem "queres acabar bem o dia?", respondo que sim.
Encontramos-nos no mesmo local, à mesma hora de sempre. Deixas a porta aberta, tudo está escuro, não te vejo, só oiço os teus passos a aproximarem-se de mim.
A minha respiração acelera, a minha pele arrepia-se à medida que te aproximas de mim. Sinto a tua respiração no meu pescoço. Não me tocas apenas respiras para o meu pescoço.
Sinto as tuas mãos frias a percorrer o meu corpo. Não te posso tocar somente te posso sentir. Bem devagar e ao de leve tocas na minha pele, arrepio-me e ofereço-me a ti.
Apertas-me contra ti, agarras-me, beijas-me. As tuas mãos procuram o de sempre, sabes como sou, não resisto a um bom toque. Abres-me as pernas, levas a saia e a tua mão sabe onde explodo facilmente. Explodo pela primeira vez de muitas vezes. Gostas de ouvir os meus gemidos.
A minha boca procura-te, procura o que quero sentir. Gosto de te ouvir, de tremeres as pernas enquanto te saboreio, gosto tanto de te saborear!!!!!
Quantas vezes explodo num final de tarde? Não sei, mas são bastantes, perco a conta. Quantas vezes somos um só? Não sei, não me perguntes.
Fumamos um cigarro, falamos e rimos da loucura que são estes encontros.
Recomeçamos, sinto a tua boca, eu escorro e tu saboreias-me. Tudo se repete, o abraço, os beijos, as mãos...
No final fica prometido mais um encontro.
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