segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mais um desafio I

Era uma segunda feira do mês de setembro. Como sempre estava a trabalhar quando recebo uma sms a desafiar-me para a nossa primeira e ultima noite.

Depois de marcações e desmarcações de jantares e de cafés, que poderia eu pensar a não ser que estava novamente a brincar (o J não gosta da palavra gozar, por isso não a uso aqui, porque sei que ele a vai ler). Perguntei a J se estava a brincar ou se era sério, respondeu-me logo que era a sério. Não hesitei e aceitei logo, antes que J se arrepende-se.

Procurou um hotel perto de minha casa, estavam esgotados, mas por sorte o que fica mais perto de casa tinha quarto.

Combinamos depois de eu sair do trabalho no bar do hotel. Ficamos no bar o tempo de eu beber um café e o J beber mais uma cerveja, a falarmos de nós, a brincar com o que já tínhamos falado pelo chat. Os toques eram constantes, os sorrisos cúmplices.

Tínhamos combinado se não houvesse química ficávamos a noite a falar. 
Quem queríamos nós enganar, se nem a nós próprios conseguíamos enganar. As conversas que tínhamos apesar de serem a brincar tinham sempre um pouco de verdade, o nosso desejo.

Pediu-se a conta do bar quando de repente aparece um prato de fruta. Nem queria acreditar, sempre que J me dizia que já tinha pedido a fruta dizia sempre que estava a brincar, afinal não estava, a fruta era mesmo para mim. A conversa da fruta começou um dia por brincadeira, mas eram morangos e não kiwi ou meloa (não estamos na época dos morangos).

Dirigimos-nos para o elevador, fui literalmente atacada (mania que têm de me atacar nos elevadores) por beijos. Os nossos primeiros beijos.

Entrámos no quarto, as suas mãos começaram a percorrer o meu corpo, ficamos assim ainda uns minutos. Minutos que foram gastos a descobrir com as mãos, com beijos à mistura.

A cama chamava por nós e lá tivemos que ir, senão a cama não se calava. Aí as mãos continuaram a percorrer o meu corpo, com arrepios à mistura, a roupa incomodava, principalmente a minha. 
Aos poucos a roupa foi desaparecendo do meu corpo, primeiro a camisa, depois as calças. Parou nas calças, nada mais despiu durante uns minutos... (continua)









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